Nos quartéis da Policia Militar sempre nos deparamos com situações onde ficamos boquiabertos com tanta falta de preparo em gerir a empresa (como muitos gostam de chamar a PM). São erros tão infantis na gestão de seções e companhias que na nossa cabeça só surgem duas hipóteses: ou este indivíduo é um idiota ou quer atrapalhar mesmo, tirar quem estava trabalhando com boa produtividade e tranquilidade, e ser lembrado para sempre como o pesadelo que passou por ali (tem policiais que gostam disso, ao invés de respeitados e admirados, temidos). Porque estes indivíduos ainda existem, e por que ainda conseguem fazer tantos estragos? Será que os comandantes de unidades não percebem o atraso que estes profissionais trazem para suas unidades, um desserviço tanto a seus comandados como a comunidade que tem o atendimento prejudicado já que "o cara" consegue dependendo da unidade interferir na vida de centenas de profissionais.
O mais incrível é que para não funcionar já temos bastante argumentos e motivos, onde estamos vindo de anos de descaso com a categoria policial militar, somos desacreditados pela população a quem servimos com serviços na sua maioria das vezes de boa qualidade (não posso deixar de fora a margem de erro), temos muitos policiais militares que só servem para ser servidor público por que de policial militar não tem nada e este peso vem nas nossas costas. Então ainda vem "o cara" para atazanar a vida dos que estão tentando trabalhar, que se dedicam a vida na CASERNA, as vezes com sacrifício em seus lares e tudo mais. Aí já é demais.
Uma solução seria uma forma de comunicação entre comandados e comandante que não tivesse que ser retransmitida por vários escalões, onde de alguma forma a informação de que "o cara" está mandando toda uma harmonia e bom serviço para o espaço. Outra forma seriam sistemas de avaliação de produção (número de ocorrências, tempo gasto em confecção de documentos internos e procedimentos administrativos), já que o policial que estraga o ambiente consegue estes resultados facilmente.
O interessante é que este texto não contém nenhuma mensagem subliminar sobre opressores e oprimidos, e oficiais e praças, já que ambas categorias profissionais temos gente boa e outras nem tanto, bons profissionais e outros que só servem de escora. A mensagem a ser passada é a de que independe de posto ou graduação a divisão que tem que ser feita em nossa corporação. A divisão a ser feita é se o profissional é um IDIOTA ou não, e o que pode ser feito para impedir que este espalhe a sua IDIOTICE por onde passa, trazendo insatisfação e desarmonia para nosso ambiente de trabalho. Somos todos parte de um todo e com isso o que um indivíduo consegue atrapalhar reflete em todos. Temos que tentar minar esse tipo de ação ou omissão que vem normalmente de um incompetente e vai se espalhando, se enraizando e transformando um ambiente que era bom em esgoto a céu aberto.
O que o e zona de conforto não quer dizer zona de incompetência,pois muitos policiais trabalham na mesma área, pela mesma escala rendendo muito bem na sua função até pela especialização no que faz onde faz
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