domingo, 15 de maio de 2011

TEAM SIX







Seal Team Six é uma unidade de elite das forças de elite americanas com operacionais vindos da marinha, força aérea e do exército, e sua audácia é quase que um mito. Seu nome está nos holofotes devido a morte do terrorista Osama Bin Laden por este grupamento.  

Este vídeo mostra como funciona a tropa de elite que praticou a ação: o Time Seis, Team Six dos Navy Seals, responsável pela ação que matou o maior terrorista de todos os tempos. A tropa foi idealizada e fundada por Richard Marcinko, de 70 anos, que é considerado uma lenda militar americana. Na frente da propriedade onde Marcinko mora, na floresta perto da capital americana, há um aviso: invasores levam bala. Sobreviventes levam mais bala. Crianças compram bonecos dos seus tempos de ação. Sua auto-biografia é um sucesso de vendas.
Veterano do Vietnã, Dick Marcinko foi criado dentro da Tropa Especial da Marinha, os Navy Seals, as iniciais em inglês para operações no mar, ar e terra. Comandos que recrutam os mais fortes, os mais inteligentes, os mais determinados e mesmo assim, perdem 80% de seus homens nos dois primeiros anos, simplesmente porque eles não suportam a pressão.
No final dos anos 1970, quando cidadãos americanos foram feitos reféns na própria
embaixada em Teerã, no Irã, uma operação fracassada mostrou que nem os Seals estavam preparados o bastante.
“Eu trabalhava no pentágono quando a missão no Irã falhou. Percebemos que precisávamos ter um time que combatesse exclusivamente o terrorismo. Fui nomeado o primeiro comandante”, contou Marcinko.
Marcinko teve carta branca para recrutar a força especial que responde não à Marinha, e sim diretamente ao presidente dos Estados Unidos. Mas buscou apenas entre os Seals, que na época tinha só duas equipes. Então, por que essa foi a equipe seis, o team six?
“Em tempos de Guerra Fria, resolvi chamar de time seis para confundir os russos. Assim eles ficariam se perguntando: ‘Onde estão os times 3,4,e 5?’”, explicou o veterano.
Marcinko submeteu os já super bem treinados Seals ao inferno. Uma semana especialmente dura seleciona os candidatos. Os poucos que chegam lá formam um grupo unido, uma fraternidade impenetrável. “Somos uma família”, diz o fundador. “Uma espécie de máfia militar, que cuida dos seus e vinga os seus.
Treinamento físico, humilhações, privação de sono. E tem que ser capaz de ter uma pontaria infalível nas piores condições: depois de nadar contra a corrente, sair de submarinos, saltar de paraquedas”.
“É como os disparos que atingiram os piratas da Somália há dois anos”, lembra Marcinko. “Mesmo com o navio em movimento, você precisa acertar, porque senão o refém é morto e a missão está perdida”.

Curso no Brasil

Os Navy Seals estiveram no Brasil em 2010 durante um mês no Batalhão Tonelero, dos Fuzileiros Navais, no Rio de Janeiro. Eles fizeram um treinamento conjunto com o grupo especial de retomada e resgate. São 48 homens muito bem treinados que formam a elite dos fuzileiros navais.
Onde os brasileiros treinam constantemente, os Seals construíram um cenário de combate a terrorismo urbano. Em imagens gravadas pela Marinha do Brasil, os Seals aparecem por vezes de camisas azuis, outras de bege. Foi uma troca de experiências importante para estes brasileiros, que nunca testaram suas habilidades em guerra.
“Cada vez mais, quando executamos um exercício dessa natureza ou outro qualquer que possamos melhorar a nossa condição profissional, esse é o processo motivatório”, afirmou o comandante da Marinha Fernando José Afonso Sousa.

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