sexta-feira, 17 de junho de 2011

GESTÃO NA SEGURANÇA, TORNOZELEIRAS E REINCIDENTES



Em se tratando de assuntos de segurança, nossos gestores só começam a agir após algo trágico ou de repercussão. Como gestores que deveriam ser deveriam prever problemas e desta forma tentar resolvê-los antes que acontecessem. Temos no Distrito Federal um sério problema de reincidência dos criminosos, e uma das desculpas usadas é a falta de espaço no presídio de Brasília (Papuda), então como não há espaço os mandados de prisão não são cumpridos e por aí vai.

Porque nossos detidos não são monitorados com tornozeleiras? Qual a desculpa para a demora da implantação deste sistema de monitoramento? Os responsáveis pelo roubo com restrição na 711 sul (Brasília) estariam usando e com certeza já pensariam um pouco antes de cair de novo na tentação de praticar delitos. Já faz um ano que foi sancionada a lei que viabilizou o monitoramento de presos por meio de pulseiras ou tornozeleiras eletrônicas e nada de uso.   
O custo dos presos cai pra quase um terço com o uso das tornozeleiras. Segundo a Subsecretaria do Sistema Penitenciário do DF até 2012 todos os presos do regime semiaberto e prisão domiciliar no DF devem usar o dispositivo. Uma pena é que o tempo vai passando e quanto mais se passa, mais inocentes caem nas mãos dos reincidentes.

Sempre pensam muito na questão do preso, se ele vai querer isso, se vai ficar constrangido com aquilo, mas nunca perguntamos pra família do policial que é baleado por um destes se está tudo bem, nunca mandamos psicólogos pra famílias que tem entes estuprados ou roubados por pessoas que são presas e soltas novamente. Cadeias e presídios tem sua função e com certeza não é deixar o detido feliz, pelo contrário, sua função é tirar o detido do seio da sociedade, fazendo ele repensar no que fez e se vale a pena fazer de novo. Do jeito que as coisas estão hoje em dia vale, mas quem sabe um dia não.   

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